Para entender, conhecer mais sobre Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira, e comemorar seu centenário, educadores, especialistas em diferentes áreas vão discutir a pedagogia do educador sob várias óticas durante o seminário Centenário Paulo Freire: Educação e Direitos Humanos. As discussões, em função da pandemia, serão virtuais de 16 a 10 de agosto. As inscrições e mais informações no link http://eventos.ufg.br/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=17481.
A conferência de abertura terá como tema Paulo Freire e a Pedagogia da vida com o dominicano, escritor e jornalista, Frei Betto pelo link: https://youtube.com/c/UFGOficial às 19h30 seguido de debate. A abertura oficial do evento será feita pelo prefeito de Goiás, Aderson Gouvea; secretária Municipal de Educação, Ângela de Oliveira Barbosa Fonseca; a diretora da UFG Câmpus Goiás, Margareth Pereira Arbués; a diretora da UEG /Campus Cora Coralina, Deborah Magalhães de Barros; o diretor do IFG/Câmpus Goiás, Sandro Ramos de Lima e pelo Coordenador da CPT Diocesana, Aguinel Fonseca.
O seminário foi organizado pelas instituições de ensino superior com campus na Cidade de Goiás - UEG, UFG e IFG, pelo Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo – GWATÁ e Pastoral da Terra, com apoio da Prefeitura. O tema da abertura no dia 16 será Paulo Freire e a Pedagogia da vida: Frei Betto – escritor, Dominicano. Entre os dias 17 e 20 os debates e mesas redondas vão acontecer durante todo o dia e serão transmitidos ao vivo no Youtube, sendo para cada debate um link diferente.
Quem foi Paulo Freire
Em 2012, o pernambucano Paulo Freire passou a ser o Patrono da Educação no Brasil. Os livros Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia são leituras obrigatórias nos cursos de educação, do infantil ao superior, pelos ensinamentos de um ensino inclusivo e que olha para o sujeito e não apenas para a parte técnica.
Segundo o site educacaointegral.org.br, Paulo Freire pôs em prática as primeiras iniciativas de conscientização política do povo visando a emancipação social, cultural e das classes sociais excluídas e oprimidas, no fim dos anos 50 e começo da década de 60. Era a Educação Popular sendo colocada em prática. Para muitos e em especial durante a Ditadura Militar no Brasil, esta metodologia dialógica foi e ainda é considerada perigosa. Na época do regime militar, o educador foi obrigado a